quinta-feira, novembro 15, 2007

Eu não sei chorar como o mundo chora
Sinto forte minhas dores
Mas não as traduzo em lágrimas

Simplesmente vivo

E por que lágrimas? Para quê me serviriam?
Se a viagem ainda é longa, Se lágrimas ofuscam a visão

Eu não sei amar como o mundo ama
Amores, vivo-os intensamente
Mas por eles não luto, Simplesmente os deixo fluir

E por que lutar? Por que subjugar, dominar
Se lutas deixam feridas e feridas dificultam o caminhar

Eu não sei prender como o mundo prende
Faço-me cumplice da tal liberdade
Que nos permite chegar e partir

E por que prender? Se prender nos faz perder
E perdedores não podem caminhar

Eu não sei querer ficar quando o ideal é partir
e porque ficar? Se há novos sóis la fora
Se novos sóis iluminam o caminhar
Eu simplesmente seguirei vivendo...
Eu do mundo nego-me a ser aprendiz