... por onda andas meu sábio juiz??? estranha-me essa sua irónica ausência que frustra meu sentido de segurança e estabilidade: dúvida e incerteza confundem-se em mim, e aos poucos vou perdendo a capacidade de conviver tranquilamente com a segunda, como um dia me ensinaste... a vida pede-me decisões imediatas, mas pior que incerteza e dúvida, é a decisão equivocada! e o povo obriga-me a isso, não permitas que eles - o povo - sejam juizes de mim. Por onde, por onde andas meu sábio juiz??
segunda-feira, março 30, 2009
terça-feira, março 17, 2009
Ontem lembrei-me de ti, durante e depois da chuva, e veio o sono, e adormeci… hoje amanheceu céu escuro e melancólico, e novamente as lembranças de outras chuvas, de uma que inspirou poesia, e de outra que inspirou ousadia, quando convidei-te a partir comigo, e aceitaste, mas seguiste viagem tendo como companhia a criança desprovida de carinho, e a mulher a teus pés nada te dizia… assim é a chuva… faz pensar, lembrar, recordar...
recordar que uns dias depois daquela chuva, a criança cresceu, e foi tua vez de então convida-la a partir, e novamente seguimos viagem, mas, apesar de intensa, a jornada foi curta… morrera a confiança, ainda assim, aprendi a amar mesmo quando não quis…ainda amo…
recordar que uns dias depois daquela chuva, a criança cresceu, e foi tua vez de então convida-la a partir, e novamente seguimos viagem, mas, apesar de intensa, a jornada foi curta… morrera a confiança, ainda assim, aprendi a amar mesmo quando não quis…ainda amo…
amanheceu, na rua as marcas da chuva, em mim as marcas indeleveis de ti. Porque não? ... e lembrei de tantas outras coisas de tí, de nós, das alegrias, da traição (e foi traição??), da cruel mentira que parecia verdade, dos pubs imaginários, e dos safaris e hoteis 5 estrelas, do viver adiado, do saber enganoso que rouba a felicidade... lembrei de coisas boas, ruins, curiosas, hilariantes, com saudade, com afecto, com raiva, mas sem arrependimento, no meio das lembranças veio o sol, o sol e uma porta… a porta da razão, que divide a minha e a tua verdade, o meu e o teu querer… esse é meu mal: te querer amar…lembrar...chuva...sol, sabe Deus, ELE sabe
quinta-feira, março 05, 2009
LUB LUAN...
E fiquei assim vagando no pensamento, com o cérebro a meio gaz, a cabeça quase em chamas, nem o elucidante artigo do Greg recém publicado me eleva o ánimo… em mim se refaz o quadro da cidade abarrotada, onde é mais vantajoso andar de duas rodas humanas do que das quatro inventadas pelo homem…
E fico assim meio perdida em mim, e no preço da condiçao feminina presente no liquido vermelho e aquecido que voluntáriamente escorre... há quem goste, em nome da preservação d humanidade, eu não!…
um pouco mais abaixo, nas escadas que dão acesso ao poder, sentada uma menina de trancinhas curtas - um retrato de mim no passado - perdeu a viagem para o saber, e enquanto espera, refaz o dever de casa… que futuro??!
Do outro lado nas escadas que dão acesso ao céu, um homem feito louco reza em viva voz a vinda pré anúnciada de um Pedro Alemão,
um pouco mais abaixo, nas escadas que dão acesso ao poder, sentada uma menina de trancinhas curtas - um retrato de mim no passado - perdeu a viagem para o saber, e enquanto espera, refaz o dever de casa… que futuro??!
Do outro lado nas escadas que dão acesso ao céu, um homem feito louco reza em viva voz a vinda pré anúnciada de um Pedro Alemão,
Eu, prossigo em mim e comigo…
Na outra esquina, um usurpador do alheio esboça um discreto sorriso de satisfaçao e em nome de fazer cumprir a lei, destrata as mães andantes e deixa dezenas de crianças sem pão…
Vem-me de novo Neruda e a exigência da interpretaçao do saber poético: não sou escritora, muito menos exegeta, faltam-me idéias, aliás, tenho-as muitas, confusas, desorganizadas, obrigo-me a dar-te razão: apesar de abarrotada, a cidade me faz solitária e desconexa… Lub…Luan… ainda assim o sorriso!! a hora é essa!!
Na outra esquina, um usurpador do alheio esboça um discreto sorriso de satisfaçao e em nome de fazer cumprir a lei, destrata as mães andantes e deixa dezenas de crianças sem pão…
Vem-me de novo Neruda e a exigência da interpretaçao do saber poético: não sou escritora, muito menos exegeta, faltam-me idéias, aliás, tenho-as muitas, confusas, desorganizadas, obrigo-me a dar-te razão: apesar de abarrotada, a cidade me faz solitária e desconexa… Lub…Luan… ainda assim o sorriso!! a hora é essa!!
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