Vejo-me em tua porta, prostrada
Movida pelo profundo desejo
Um de meus eus critica-me
Mas o intenso querer contrapõe-se a razão
Quer sentir, transmitir, partilhar
A intensidade que é própria de tí
Sons da noite chegam-me aos ouvidos
Mas nada, nada me interessa
Ligo-me a outro compartimento de mim
E solfejo versos e notas soltas
De corpos que se quiseram indivisíveis
Em noites e dias da doce Lubavitch
Eu cada dia intensamente tua
Tú simplesmente meu sol
Feito de átomos e palpitações trémulas
No auge do querer, me descubro Só!
A frieza da noite invade-me o corpo, a alma
Não é nada original, mas dói, ah, como dói!
Meu incontrolável desejo digere o não
E é mais uma negaçao á Lubavitch…
Cabisbaixa subo os degraus da alma
E ainda no ardor do abandono e da solidão
Revejo-me em outro compartimento
A lembrança de ter estado à tua porta desvanece
E no santuário de mim, ressurge meu eu racional
Que leva-me então a compreesão
De que ainda será assim por muito tempo
Que ainda estou (estamos) In Metamorphosis,
Ainda estamos na “antesala” onde
E nos é servido o licor da esperança
A ESPERANÇA com seu poder de se realizar ou falhar ...
Lubavitch....
1 comentário:
talvez estejaa chegar a hora de ultrapassar fronteiras, a volta da fogueira ou quiça mesmo a volta de uma mesa para n falar em....
mostrar... homenagear...
um recital... piano... recital... poemas á solta.... anónimos!!!!
Keep strong
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