Eu não sei chorar como o mundo chora
Sinto forte minhas dores
Mas não as traduzo em lágrimas
Simplesmente vivo
E por que lágrimas? Para quê me serviriam?
Se a viagem ainda é longa, Se lágrimas ofuscam a visão
Eu não sei amar como o mundo ama
Mas não as traduzo em lágrimas
Simplesmente vivo
E por que lágrimas? Para quê me serviriam?
Se a viagem ainda é longa, Se lágrimas ofuscam a visão
Eu não sei amar como o mundo ama
Amores, vivo-os intensamente
Mas por eles não luto, Simplesmente os deixo fluir
E por que lutar? Por que subjugar, dominar
Se lutas deixam feridas e feridas dificultam o caminhar
Eu não sei prender como o mundo prende
Mas por eles não luto, Simplesmente os deixo fluir
E por que lutar? Por que subjugar, dominar
Se lutas deixam feridas e feridas dificultam o caminhar
Eu não sei prender como o mundo prende
Faço-me cumplice da tal liberdade
Que nos permite chegar e partir
E por que prender? Se prender nos faz perder
E perdedores não podem caminhar
Eu não sei querer ficar quando o ideal é partir
Que nos permite chegar e partir
E por que prender? Se prender nos faz perder
E perdedores não podem caminhar
Eu não sei querer ficar quando o ideal é partir
e porque ficar? Se há novos sóis la fora
Se novos sóis iluminam o caminhar
Eu simplesmente seguirei vivendo...
Eu do mundo nego-me a ser aprendiz
5 comentários:
Ana, surpreendente Ana!
Mathaya
eu continuo muito impressionado com sua escrita tão real, tão você mesmo, e cada dia uma escrita mais simples, mais madura. Admiro.
Carlos da Silva
Anna passa lá na Máquinda de Letras. Deixei um negócio pra você.
Um abraço.
Ana simplesmente Ana.
Eu também renuncio a ser aprendiz... mesmo quando a vida se torna difícil... vou ensaiando coisas "vistas e ouvidas". Passei pra te dizer que estou atento.
Vá lá. Agora é www.mesumajikuka.blogspot.com
Ana feliz natal e um 2008 repleto de felicidades pra você.
Um abraço.
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