..um dia sentada ao lado de um poeta, lendo juntos um de seus poemas, fixei esta: "Que será de mim quando me faltares??..." Longe de mim, que em breve me faltarias. E aconteceu -exatamente no momento ingrato que para mim era o recomeço, depois da longa ausência, dificil, mas necessária - e ficou esse eterno não ter-te... mas a vida foi me ensinando a sobreviver, e fazer valer esse meu ser livre sem ti, e mesmo quando possível e oportuno não deixei que me passases do pensamento á palavra...Mas hoje faço-o, numa tentativa de aceitação do meu vazio, esse vazio deixado por tí e que por mais que o evite, permanece! E a vida vai me sendo assim: um filme opaco... E faço com a palavra essa luta expressiva comigo mesmo, em que o outro lado, a oposição, é meu próprio Eu, assim vou sendo esse ser intimo do nada, fragmentado, desnudado de tudo e em constante metamorphose, é nisso que me volto a ti, conselheira silenciosa de minhas angústias, é assim que no silêncio da madrugada reescuto-te nos dizeres da terra: "Kilumbu u kumbanza me'" MINHA MÃE!
* o poeta:I.M.
o dizer da terra: o mesmo q "has de pensar em mim um dia..."
6 comentários:
Ausencias que se manteem presentes no nosso ser... Vazios que viram saudade. Enfim... melhor dizendo...isso e a vida e a morte.
Bjs meus
Agradeço a Deus por ainda não ter experimentado tal provação.
Um abraço moça.
"mas a vida foi me ensinando a sobreviver". Começo assim para dizer que como sempre os editores do jornalismos são lesmas de papel e lápis. de facto toda esta confusão só gerou publicidade e muita gente busca pelo tal de disco. Mas afinal como acreditar em quem critica e se esconde num pseudónimo? Com relação a essa música, que ouvi uma apenas, e que nela é explícito que morra o PR. enfim, babuseiras q analisadas se dão conta de ser alguém q recebeu uns míseros 100Usd e se diz cantor.
Com relação ao Dog Murras,áchei triste a letra e perdi o respeito q tinha pelo músico e depois do q vi mais me convenço que o Dog ladra e a caravana passa. Mais triste fiquei por saber que ele, Dog, está nessa caravana.
Como pode o DogM fazer tal crítica, e circular pela cidade num potente Hummer? O que vai o simples cidação que como eu acorda as 4e30 de segunda a sexta e trabalha que CAO e não consegue como o DOG ter uma vida de luxo. Como pode o Dog criticar de forma até xonófoba e racista se é casado com uma branca e estrangeira??? Aonde vamos nós se quem nos devia mostrar caminhos é pobre do lado de fora e rico por dentro? Será a famosa posição do NIM? Nem sim nem Não? Enfim... Respondi?
Edson, respondeu e muito bem respondida a pergunta. Quanto ao Dog eu não havia pensado na dimensão de sua "riqueza interior" uma pena...
Olá,
deixou comentário no meu Blog Umbundu e cá estou para dizer obrigado e expressar minha consideração pelo seu Blog (Versos e poemas "profundos"). Gostaria, muito sinceramente, de achar uma resposta quanto à "onde aprender o Umbundu". Cheguei a achar um site na net que, embora o último post seja dato de 2003, tem bastante conteúdo, sobretudo de gramática. Pena é que o aprendizado de uma língua exija também convívio, tal como me disse uma americana certo dia: "you lose it, if you don't use it. Mil abraços
Que escrita bonita e cálida! - com cheiro, poente...
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