quinta-feira, novembro 13, 2008

NÃO MAIS EU

Quando não mas for eu
Me desfarei de ti
E seguirei o curso da vida à solo

Quando não mas for eu
Serei a nulidade
Rumo ao incerto fragmentado

Longe do apego que escraviza
[martiriza…

Quando não mas for eu
Viverei sem a dor
Da não-aceitação do ser eu

Seguirei um novo caminho
Liberta da auto-piedade
[ da autocomiseração
E serei então livre!

Livre da realidade fabricada
Livre da insanidade do eu
[em ti
Quando eu não for mas eu!...

3 comentários:

José Jorge Frade disse...

Saudações de um blogueiro amigo de Angola e dos angolanos!

ANNA MATHAYA disse...

Obrigada pela visita, e pela amizade a nós e a nossa terra,

KImdaMagna disse...

..."Longe do apego que escraviza
[martiriza…"

essa é a essência do sublime amor que não prende.
Um estado de Omnipresença, coração aberto ao Mundo.

Xaxuaxo