quarta-feira, dezembro 20, 2006

AINDA A METAMORFOSE


Vi-a ontem pela marginal, com os olhos fixos no céu nublado, conhecendo-a como a conheço, estava diferente…
Observo-lhe o perfil: em seus olhos a melancolia, disfarçada em felicidade.
Quebro o evitável manto do silêncio e faço então a pergunta que me atormenta:
“..."?
Na resposta, um misto de ousadia e profecia…demasiadamente humana e totalmente avessa aos pecados da carne
Veio então o estado intermediário entre o quase tudo e o quase nada,
E somos pequenas demais para a imensidão da negra noite, da cidade, do pensamento, da dúvida…
O mundo ainda é a máquina em ruínas – uma maré de possibilidades…
[ paradoxo]
Me reconheço esquartejada pelo DEVIR, e a noite me engole, me digere, me transforma,
Vem então a lembrança, de que ainda estamos IN METAMORPHOSIS


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