Os raios do sol atravessam a cortina amarelo-ouro e namoram-me o rosto, no chão da cabeceira pedaços de vidro da taça que não resistiu ao vento…
· Na mente ainda ecoam as vozes da cantata que se estendeu pela madrugada
· Do porta retrato eu em outros tons… desvio o olhar de mim e concentro-o no relógio => 16:10 … estranha felicidade, poder dormir!
· O telefone toca insistentemente, é ela louca para dar sua opinião sobre o rascunho que ontem enviei,
· “Porque essa aposta na Fragmentação?” – pergunta
· Eu sou Mathaya, Mathaya é sinónimo de fragmentos.
· Após um e outro comentário mudamos de assunto e começamos então a falar de livros, não de economia nem de antropologia:
· ..falamos de poesia, ela disse-me que em sua última viagem à Europa comprara uns tantos clássicos, mas que ainda não entendera porque lhes chamavam clássicos, afinal o maior proveito que tirava deles era matar moscas…
· Falei da bienal de Luanda, de como me diverti na companhia de AA, dos livros que pagamos e não levamos connosco, santa distracção!
· Do calor insuportável no salão de exposição, que não tirou a simpatia do incansável Isabel… lembramos ainda dos dias em Gramado, das mochilas de livros na bienal de SP- compulsão!
· 110 minutos de conversa!! a amizade é algo espectacular, entre um liga e desliga, minutos antes do final lembramo-nos então do tradicional: FELIZ NATAL
· Ainda às voltas com o imaginário vem-me a gana de caminhar por Luanda, calço algo mais confortável, a tiracolo um skweeze e desço José Anchieta a baixo, vou digerindo então o cenário de uma Luanda esburacada e tranquila … é Natal!!!
1 comentário:
Olá Ana!
Obrigado pela força!
Um feliz 2007 para ti e para a tua família!
Bjos :o)
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