
quarta-feira, janeiro 30, 2008
Meio Tom

sexta-feira, janeiro 25, 2008
QUE SERÁ DE MIM QUANDO ME FALTARES...????

quinta-feira, janeiro 24, 2008
GOTAS, GRAVATAS & VENENO

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Mãos cansadas e delicadas
Remendam as velhas sandálias
Conhecedoras intimas das areias e do asfalto
Sem rumo definido, silenciosa caminha
Para si, sai em busca de pão
Água e alguma esperança
Entre a calçada e o asfalto, de costas á areia,
Divide longos e apressados passos
Em pensamentos revive o tempo
Em que esperançosa sonhou e lutou
Por dias melhores para os seus
Mas a pátria roubou-lhe o sonho
Um a um viu os seus partir
Podendo por eles, nem ao menos chorar
Alguns deles resistiram ao novo tempo
Mas, entregues ao álcool e a frustração
Também deixaram-na só…
Um após outro entregou-os à terra
Solicita, dos costumeiros panos pretos desfez-se
Negando-se a ser vitrine da dor !
Hoje, anos depois
Nos pés e na alma, feridas afloram trémulas
E ao tempo suplicam cura
De encontro ao Kinaxixi esquece o velho balaio
Serena embala seus panos e do mar distante
Curte o frescor desolador
E em jeito de súplica, a Deus pede um novo tempo
O tempo do eterno descanso.
domingo, janeiro 13, 2008
CONCEPÇÕES DA ALMA

Sob a brisa do entardecer
em papel
recrio as concepções da alma
e de súbito vem-me a lembrança
esse ser de meu estranho ser
Porque amar humanos?
se posso amar-te a ti
nessa criação
as vezes intelectual
e ainda assim chamar-te amor!
Se posso recriar-te
sem temores, sem ilusões
sem tristezas, e longe de conflitos
Subitamente me lembro
que gosto tanto
desse seu não ser humano
mais do que a vastidão de humanos
e nisso nos parecemos, talvez!
Anoitece
Da criativa alma escuto:
há de ser assim por muito tempo!
Querer-te sideral
longe de temores, ilusões
as vezes de um jeito intelectual
e apesar disso chamar-te amor
Talvez, seja assim para sempre!
terça-feira, janeiro 08, 2008
BIOGRAFIA

Com versos proliferando
O coração que ama
Recosturar a biografia
Emergida do Sonho
De uma dura realidade
Deixar fluir ares mais amenos
Ares que reflictam o amanhã
Juntar cacos
Reconjuga-los no plural
Exorcisar da biografia
Todo passado
Sem dor, sem ressentimento
Deixar fluir novos sentimentos
Voltar a palmilhar cada espaço
Voltar a ser meninva
Sonhar, viver, amar...
quarta-feira, janeiro 02, 2008
2008! VIVA O ANO NOVO TODO ANO!
