domingo, janeiro 13, 2008

CONCEPÇÕES DA ALMA


Sob a brisa do entardecer
em papel
recrio as concepções da alma
e de súbito vem-me a lembrança
esse ser de meu estranho ser

Porque amar humanos?
se posso amar-te a ti
nessa criação
as vezes intelectual
e ainda assim chamar-te amor!

Se posso recriar-te
sem temores, sem ilusões
sem tristezas, e longe de conflitos

Subitamente me lembro
que gosto tanto
desse seu não ser humano
mais do que a vastidão de humanos
e nisso nos parecemos, talvez!

Anoitece
Da criativa alma escuto:
há de ser assim por muito tempo!

Querer-te sideral
longe de temores, ilusões
as vezes de um jeito intelectual
e apesar disso chamar-te amor

Talvez, seja assim para sempre!

3 comentários:

manfred disse...

if you are a poet send us your poetry in your language and also in English,
we will publish her to us on

http://manflinas1.blogspot.com

the poem must be in your language and in enghish ( only for Greek - Israel – Russia – Germany – Turkish – Japon – Cina – Thailandia – Arabian )

bye

manflinas

L.S. Alves disse...

Idealizando um amor?
Creio que não. Tu pareces que tens os pés no chão e não se deixaria levar para uma armadilha tão cruel.
Cuida-te.
Um abraço.

ANNA MATHAYA disse...

Olá L.S.Alves
Pés bem assentes no chão e muito loge dessas armadilitas da vida... mas vez a outra o "u poético" se entrega, rsssss
Grande abraço