sábado, maio 21, 2011

DIÁLOGOS III - Solitária Sim, mas nunca, nuunca Sozinha









Depois de muito tempo voltei a ler-te, um escrito algo filosófico, com referências a Sartre e Nietzsche com um desfile de sapiência e conhecimento, típico da sua pessoa. É também típico de em ti, o velho hábito (ou defeito?) de julgar, julgar a mim, julgar aquilo que chamas de meu ser sozinho. Não me julgue pela solidão - que nunca me fez sentir sozinha - se ela existe, existe como o caminho para maturidade, o caminho para o auto-conhecimento, para aceitação, para recriação de toda plenitude que há em mim, a caminho da complementariedade que me (nos) leva ao relacionamento com o próximo. Não existem em mim medos, traumas, nem dificuldades de relacionamento-estas que são caracteristicas das pessoas sós- este meu eu solitário- e não sozinho- relaciona-se bem com os seres de minha espécie, este meu eu solitário, vive agora um momento memorável, muito distante do que conceito de solidão (...) apenas vivo a buscar-me em mim mesmo, e isto não é patologia é opção.

1 comentário:

L.S. Alves disse...

Às vezes retirar-se é a melhor opção. Um pouco de silêncio ajuda a por as idéias em dia.
Um abraço moça.