
Pai, não é o fim em si que me fustiga, é o não ter mais onde me apoiar para caminhar, e por mais que me ofereça o ombro, nessa perspectiva de morte premeditada, não consigo nele me apoiar ... e temo que comece a sentir desventura no viver – nós que sempre quisemos bem viver!
Pai não terminei a tarefa, porque de dia sou firme e aguerrida, mas quando o sol se poe me apresento frágil, sofrida: a personificação da morte do sonho de tantos cacimbos..., pergunto-te novamente Pai: que perdão é esse que compactua com a perda?? Sei que dirás que humanamente tudo é possivel, mas eu me sinto totalmente impossibilitada de entender...
Ai Pai...
5 comentários:
...como poderemos ultrapassar este dualismo, que nos rodopia os sentimentos? Fazer como Nietzsche preconizava, vagueando entre Apolo e Dionísio? O esquecimento poderá parecer frio, mas é eficaz.
xaxuaxo
quando não mais tiver condições de sofrer, ai sim, desisistirei, nºa pela falta de coragem em continuar a entender os duaslismos da vida, mas por não querer mais sofrer...
A.Math
- anna,
seus escritos são bárbaros.
agradeço pelas horas e horas de leitura.
abraço,
Gostei do seu texto *
Oi,ANNA MATHAYA admiro seu jeito profundo de escrever, acho que já o disse noutra ocasião. Hoje, também paro para deixar meu ombro virtual, sei bem o que é (não mais) ter pai. Haja forças!
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